Eu tenho a solução, ou melhor, achei em outro site, todo branco, e fiz uma pintura própria. Apresento a vocês, com exclusividade pelo Blog NSABE, o Boeing 2707SST Supersonic Transporter, nas cores da Star One Airways. É uma aeronave que a Boeing planejou no fim dos anos 60 para competir com o Aerospatiale/BAC Concorde e o Tupolev Tu-144, mas devido ao alto custo do projeto, este foi abandonado. Para nossa sorte, a Boeing já havia construído um mock-up (maquete em tamanho real) do modelo e tinha divulgado várias características, como dimensões, desempenho, pesos, motores etc, o que permitiu que alguém tivesse a genial ideia de desenvolver a aeronave para o Flight Simulator X. Algumas características interessantes do modelo (pelo menos no simulador, hoje eu passei a tarde inteirinha voando com ele para colher dados de performance) eu listei abaixo, após o já mencionado teste que eu mesmo fiz.
Velocidades de estol
Nivelado (autopilot configurado para manter 15.000 pés): Flaps 0: 188 nós. Flaps 1: 169 nós. Flaps 2: 163 nós. Flaps 3: 153 nós. Flaps 4: 145 nós. Flaps 5: 138 nós. Flaps 6 (full flaps): 132 nós.
Com pitch de 10° acima da linha do horizonte: Flaps 0: 191 nós. Flaps 1: 174 nós. Flaps 2: 170 nós. Flaps 3: 161 nós. Flaps 4: 148 nós. Flaps 5: 139 nós. Flaps 6 (full flaps): 130 nós.
Velocidades máximas
Ao nível do mar (medido a 500 pés): Mach 2.20, 1.628 KIAS e 1.440 nós GS.
A 15.000 pés: Mach 2.26, 1.265 KIAS e 1.412 nós GS.
A 35.000 pés: Mach 2.54, 921 KIAS e 1.464 nós GS.
A 60.000 pés: Mach 2.71, 539 KIAS e 1.557 nós GS.
Obs.: As medições de velocidades máximas a 15.000 e 35.000 pés foram "prejudicadas", por a aeronave ter atingido as velocidades indicadas acima e, sem que o computador de bordo tenha dado "overspeed", estas começaram a cair novamente.
Velocidade máxima absoluta
É a velocidade em que, mesmo depois de ultrapassado o limite estrutural de velocidade, a aeronave continua acelerando. A velocidade que ela atinge quando para de acelerar é a "velocidade máxima absoluta", que, medida a 60.000 pés, foi de Mach 4.60, 927 KIAS e 2.667 nós GS. Vale lembrar que, se você gosta de desafiar os limites da aeronave, a Mach 4.60, a aeronave consome oito vezes mais combustível do que voando a Mach 2.50, na mesma altitude.
Altitude máxima de voo
Para fazer este teste, o piloto automático foi configurado para alcançar e manter Mach 2.71 e 60.000 pés de altitude. Uma vez que a velocidade fosse alcançada e a aeronave estabilizasse naquela altitude, o autopilot foi comandado para subir até 99.900 pés, com uma taxa de subida de 6.000 pés por minuto. Ao chegar a 99.500 pés, o controle de altitude foi desativado e a aeronave, mantendo a velocidade, foi manualmente comandada com 10° de pitch. O teste não foi finalizado, pois a aeronave atingiu 110.193 pés sem mostrar variação na velocidade, o que foi considerado muito satisfatório.
Distâncias de decolagem e de pouso
Teste feito em um aeroporto localizado ao nível do mar (no caso, o Aeroporto Regional de Queimada Grande, em Praia Grande-SP - não existe de verdade, eu o criei e não disponibilizei o link para download).
Distância de decolagem com Flaps 0: 1.338 metros. Dá para decolar de Congonhas ou Campo de Marte de boa e quase que dá do Aeroporto Santos Dumont.
Distância de pouso com Flaps 6 (full flaps), reverso no máximo, spoilers acionados e freios ao máximo: 811 metros. Dá para pousar até no Aeroporto de Jacarepaguá (mas não dá para decolar de lá!).
Ufa, chega de informação! Vamos ao que interessa: abaixo vem o link de download e, abaixo dele, uma imagem da aeronave (como em todas as postagens que não são NOTAMs).
http://www.mediafire.com/download/g7hy46xdy28dkim/FD+-+Boeing+2707SST+Star+One.zip
Thumbnail Boeing 2707SST Star One |
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